quinta-feira, 22 de maio de 2008
Limites
Por teus caminhos inundei meu ser
Esqueci do tempo maldição
Me perdi em você e perdi-o de antemão
O que se tem se perde
Mas se eu não tenho jamais perderei
Eis minha consolação
Por ventania me deixei levar
Pelo destino fatal do teu lar
Mas eis que te vejo, aparição
Não é mal não ter o que se ama
Pois tudo tem limite de compaixão
Há tragédia no ar
Mas há liberdade
Quero ser anjo da casa ao lado
A energia da transgressão
Mas sou ser nas mãos de Deuses
Por meu querer, por paixão
Não tem porque desistir do amor
Não tem porque não possuir
Pois é ele quem me possui
Mas, AI!Se não há entrega
Se não há ganhos nem perdas
Que vida estéril, fadiga e sem zelo
E o vento em minh'alma escandalizado implora
Venha-me ser
Deixe-me te possuir
Ganhar por um instante perder
Viver a natureza das coisas eternas e passageiras
Que agrupam pedaços de minha alma que me perdera
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