A vida é o mar onde todos os desejos se encontram e se afogam

A vida é o mar onde todos os desejos se encontram e se afogam

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Masques


Je suis faibles
Je veux le silence
Que les personnes s'immobilise
Comme statue au temps
E comme ça
Je pourrais ne pas me couvrir de masque
Pour que je puisse être moi et moi
En ce moment courir comme une enfant
jusqu'au premier arbre
Le baiser, le serré sur me bras
Como je ne pourrais jamais faire avec un être-humain
Je déposerais ma haine, ma tristesse, ma solitude intérieure sur elle
Je l'écouterais chanter la plus douce chanson de la nature
Je pourrais regarder autour de moi et observer tous les êtres que je n'aperçois pas qui vie avec moi
Oh! Vie plus que moi qui seulement survi
Oui, j'aurais la possibilité de m'écouter maintenant sans bruits au tour de moi. D'écouter encore plus, profondément.
Écouter les murmures de mon âme cessé
Devant tant de malheur, détresse.
E alors rencontrer la force pour continuer.

Amor de livro

Um livro só não é interessante enquanto você não o abre, pois quando acontece surge então a magia. Entre vocês nasce um romance que a depender da natureza do amado pode ser romântico, erótico, trágico, cômico ou simplesmente encantador. Mas quem dera todos os amores livrescos fossem eternos, uns marcam como crime na alma uma cicatriz gostosa que as vezes tão fundidas em nós se dilui e se ausenta à visibilidade. Outros se vão com o tempo, com toques imperceptiveis no presente. Embora exista os que faltam a glória, tempo curto entre a expectativa e o encontro. E foi!Eis desilusão, o amor não acontece, você e o livro, mistura heterogênea que não dá lugar nem a um pequeno reconhecimento identitário. Eu sou o outro? O outro sou eu?
Ha também aqueles odio-amor, que te faz utilizar da paródia e da paráfrase por haver uma parte que te encaixa e outra que te repele e como é bom o amor ser ódio, raro como qualquer idéia original, mais eis que um dia um supera e quando é o amor ele nos deixa um aroma doce de felicidade, paz e prazer. Portanto o prodígioso livro deixa te ter um nome vão e passa a constituir uma parte do elemento-sentimento "amor".

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Acolhida


Foi com toque de olhar
Não com fervor de palavras
Toques de mão ao se acariciar
Não do corpo tomar possessão
E com timbre de voz
Que inundou de mel o coração
Foi impetuoso profundo
Condenado dentro dos minutos
O acolhimento de duas pequenas almas
Para que deixassem apenas o desejo
Mas quem dera, a eternidade não existe
Que teus braços agora receba outros anjos
E que seus olhos tenham o poder de te levantar
Que terei alguns carinhos hamorniosos
E muita força no olhar
Assim ergamos os passos, há muito que andar
Que os pés passados por esse caminho
Sejam capaz de continuar
Firmes, fortes, seguros, mais maduros
Carregando calos e suor
Carregando a beleza de perseverar
Que nossos pés que um dia se tocaram
Possam aguentar a quentura do piso
Aos murmúrios de novas águas se entregar.

Deixe



Me deixa, o tempo não pode seguir nossos desejos
Calma-te, não há mais esforços
Silenciemos, nossas vozes não podem cortar a distância
Deixe que o palpitar conduza as palavras farmacon
Deixe que o olhar denuncie o causador
Deixe! Não se carrega corpo morto, se enterra

Me deixa ainda que te ame
Porque ele vai morrer aos poucos nesse caminho espaçoso
Seus pedaços, um a um, vão cair como gotas de sangue
Vai causar danos, terror, vão jorrar lágrimas
Deixa que ele caia inteiro e ensope a terra
Que ela absorva o sentimeto vulnerável
Que faça nascer sementes de esperança
Aquela que por nós não houve simpatia

Deixe que o rei domine
Pois que somos meros escravos
E temos apenas duas escolhas
Morrer aos poucos ou deixar cair-se
Como se pudesse ser menor a dor
Como se houvesse outra via

Feche os olhos e sinta o vento
Esvoaçando toda força do sentimento
Sinta a água lavando toda lágrima
Sinta o forte calor levando todo amor
Que nos voltemos as costas
Sabiamente escolhamos nossos destinos
Pois que não podemos lutar
Que o tempo caia sobre nós
E nos leve à se pôr como o sol no mar.

Baila Comigo


Bailar, dançar, mecher os pés
Voar, queimar as vestes e sorrir
É preciso apertar a mão bem forte
E ter cuidado com quem te acompanha

Vamos dançar, segure minha cintura
Me cole ao teu corpo depois me solte ao vento
Me rode para me sentir atriz no palco da vida
Me puxe com impacto para que me jogue em teus braços
Sou atriz de filme, me mostre o ápice da nossa dança

Me jogue para os lados, fora da linearidade
Me joga pra baixo e pro alto
Alcançando os astros e a bonança
Em teus braços, só em teus braços

Vamos dançar, com toques sarar nossas brechas sangrias
Com a energia renovar os sorrisos e as poesias
Vamos, deixa eu te rodar, ver-te bater os pés no chão
Deixa-me te acariciar a face, o corpo, beijar teus lábios com paixão

Me deixe dançar mais uma vez em teus laços angelicais e me solte
Para que eu possa com meus próprios pés ensaiar uma nova dança
Abrir os braços e acolher outros seres
Na batida de meus pés, coração, encontrar libertação
Mas que eu me lembre das suas mãos que me guiaram
E me ensinaram como se canta uma canção.

Momentos


Fagulhas de tempo esvoam rápido
Que conta o passatempo?
Ele passa, mas fica eterno
Minutos, horas, valem mais que anos
Gestos, olhares algumas palavras
Valem mais que tapas, feridas, ofensas

Quero parar e sentir teu toque no meu ombro novamente
Retirando todo peso pluvial do inverno
Relaxando meu coração das batidas aflitas

Quero com o pensamento retornar a esses doces minutos
Em que uma mão que passeia pelo braço sara dores
E um olhar expressivo enxuga lágrimas
Alastra um fugaz sorriso
E esquenta o sangue, trazendo um pouco mais de vida nas batidas

Quero parar e sentir a respiração ao meu lado, respirando por mim
E com um abraço retirar toda corrente que nos prende à terra
Fazer-nos conhecer nossa casa de onde já esquecemos que viemos

Quero regridir na imaginação, tento segurar o que não tem pernas
Prender o que se tem asas
Tocar o que é invisivel
Mas, tempo é presente e quando o recebemos, o abrimos e o saboreamos
Deixa de ser presente para pertencer ao passado.