A vida é o mar onde todos os desejos se encontram e se afogam

A vida é o mar onde todos os desejos se encontram e se afogam

quarta-feira, 20 de julho de 2016

O DESPERTAR


 A resposta é AMOR

O amor é a cura, o significado da vida.


O amor pelo qual fomos gerados, o amor pelo qual Deus nos criou e nos permitiu experimentar da existência. O amor é que torna possível a vida, a respiração, alimento, o sol, o mar, existindo por amor a você. O universo existindo, permanecendo, continuando e permitindo que permaneça por Amor. 

O amor é a resposta para todas as perguntas. É o sentido de todas as buscas. Amo que existe diante de toda dor, tormento, violência e sombra, o amor lateja e brilha como ouro na escuridão. O amor que nos sustenta que nasce e brota e coexiste em teu peito mesmo que não se atente para a sua presença. O amor é com uma flor de lótus, nasce nas águas impuras e purifica-a. O amor é o motivo de nossa existência. 


O AMOR É  INICIO E O FIM

Sentir o amor fora e dentro, percorrendo as energias, as veias, os pensamentos... O amor é presença e cura. O AMOR É compaixão e aceitação dos limites, compreensão do incompreensível. O amor é a fonte e a água, o maior de todas as coisas, o primeiro, o tudo. Sem perceber o amor vegeta-se, limita-se, perde-se, sofre-se, mas ele está lá, forte e luminoso mesmo que não o enxergue. Ele está esperando para fazer entrada, curar, transformar e iluminar todos nós.


O amor rompe toda barreira da diferença, do egoísmo, da ferida, da dor e do ódio. Quando deixarmos nosso amor falar, respirar e sorrir, não haveremos mais angustias, nem perguntas. Nós entenderemos o significado da vida, da existência e do caminho e compreenderemos que ele é TUDO, está em todo lugar a todo o momento. 

DEUS É AMOR E O AMOR É.
O AMOR É A RESPOSTA PARA TODAS AS PERGUNTAS!

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Energia Cósmica

A escolha e a decisão é nossa!



"Abre teu coração, abre teu sentimento, abre teu entendimento, deixa de lado a razão, que para chegar à Deus, tem que aprender a ser humano."

O caminho da evolução, do aprendizado, do amor, é individual, e depende exclusivamente de uma decisão nossa que é preciso se sustentar para que os pés continuem a caminhada. O percurso é humanizar, materializar a energia, permitir o fluxo, é luz, direção para a humanização. Os passos é da pureza de espirito e de coração, humildade, acolhimento, aceitação, compaixão  e tudo para acessar  a energia espiritual do amor. A palavra, apenas fagulha anos luzes distante do seu sentido que por tão amplo não se limita, não se compreende, apenas por parcela, se sente. Nós, tubos, possibilidades de que ela flua ou estagne, de que a água corra ou pare e todos nós sabemos suas consequências. Aprender a deixar que a luz naturalmente se expanda sem controlá-la ou direcioná-la, ela sabe o caminho, ela própria se guia e ela mesma não há apenas uma direção, mas ela também comporta em si o entendimento e o limite. Por si só, a luz não faz entrada em portas fechadas, em caminhos do 'não', em lugares ainda em processo de preparação. A luz não é invasiva nem sequer arrogante, não está na mente conceitual, mas na cósmica. Por isso, somos tubo, não máquinas processadoras, quanto menos se controla ou se pensa, mais a natureza real da luz se manifesta, nossa missão é permitir sua entrada.


Não temos tempo a perder, com ódio, vingança, inveja, dor, tristeza, arrogância, jogos de ego e de poder, magoa, angustia e medo.Não percamos tempo absorvendo a sombra, saibamos reconhecê-la, acolhê-la, respeitá-la, ter compaixão e acima de tudo entregar ao universo. Não temos tempo a perder, a vida é curta demais, precisamos ganhar tempo amando a quem nos ama, dando a quem quer receber e retribuir, deixando  a luz fluir e seguir seu fluxo, indirecionadamente, sem direção, atingir a quem estiver disposto a se iluminar. Não percamos tempo insistindo, Deus, amor e centelha divina, não invade, não insiste, mas paciência suprema, espera e sacode quando é tempo, nós, sejamos pontos de luz encontrando novos pontos de luz para iluminar cada dia mais. É preciso abri-se ao entendimento, ao sentimento, é preciso ganhar tempo, pois chega-se o momento em que percebemos e muito já se foi perdido. Perdemos tempo com futilidades, com pequenezas, perdemos pessoas que podíamos ter amado mais, perdemos momentos e muito de nós. Mais é preciso olhar adiante, ha ainda tempo para ganhar, há ainda muito que viver, muito que amar e muitos para amar. A vida, está aí, aguardando gratidão.




Não permita que te escureçam, que brinquem com tua luz, que te desvie dos seus propósitos. Afasta-te das incongruências, disto cuida o Pai. Eis que digo : eu sou a pequena, tu és o grande, dai-me o vosso amor. Não absorva a perversão, olhe, não julgue, acolha em teu peito e tenha compaixão, se não há o que acrescentar, se não te é permitido, volta-te para outros caminhos. Ao longo da vida, percebemos que a energia divina tudo provê e tudo guia, suas mãos não falham, sua justiça é perfeita e sua bondade infinita, seu amor, tudo. Cuidemos do nosso coração para que ele seja verdadeiramente puro, pois o único que consegue exerga-la e que de fato recompensa ou dá conforme o feito é Deus. Sua energia não conhece a dor ou as quedas da vida, conhece apenas o fluxo infinito do amor e da plenitude, da providencia e da calma, da justiça e da concórdia, da verdade. Não enganamos a Deus, podemos até nos enganar, mas ele trata de nos revelar no nosso tempo, dentro das nossas limitações, conforme o fluxo da vida.






Abre-te ... abre tua porta... abre-te ... não há tempo a perder... mas há muito tempo a ganhar.




A árvore da vida, nos une em energia cósmica amorosa, a energia crística que tudo cria e transforma, raízes de nossa ancestralidade, divina luz, nos encaminha em direção ao grande e ainda pouco conhecido AMOR. 





quinta-feira, 2 de julho de 2015

RELACIONAMENTOS


"Os amores vem e vão, e as amizades, também vem e vão, depende de como cuidamos e dos giros da vida. O que fica, somos nós, as nossas escolhas e os nossos momentos."
(Prisca C.S)


Ao entrar na vida de uma pessoa, se não for para acrescentar, partilhar e semear boas energias, que saiamos. Que não façamos desperdícios, que não usemos como vazios do ego, que não esvaziemo-nos de nós mesmos e que sobretudo não retrocedamos.
Temos que começar a aprender com os nossos relacionamentos, precisamos avançar, pois o tempo é muito curto para ficarmos repetindo aprendizados, vamos deixar o ego de lado, as queixas, a vitimização, vamos olhar qual foi a nossa parte, pois todo relacionamento é feito de duas pessoas que puxam e cedem, não ausentemos nosso 50 porcento que nos torna responsáveis pelo que escolhemos, pelo que fazemos e pelo que deixamos de fazer.
Vamos brindar a beleza de ter todos ao nosso redor como nossos espelhos, pois a busca desenfreada pelo outro é a busca desenfreada por si mesmo.

Passamos a vida querendo negarmos a nós mesmos, adentrar o universo alheio, talvez para não olhar para si, talvez fuga ou talvez encontro, já que o outro é a porta de entrada para nossa caverna. Às vezes, ao contrário, colaboramos com a negação de si mesmo do outro, abraçamo-os na nossa vida em demasia, forçamos o outro a ser quem queremos, a fazer o que queremos e a viver como queremos, na angustia e na ânsia de preenchimento. O que estamos tentando preencher? Qual é o nosso vazio? Quais são nossas buscas e necessidades? O que queremos do outro? O que precisamos?
Às vezes... são as duas coisas ao mesmo tempo.
Chegou a hora de aprender com  o que o outro nos mostra o tempo todo. Que ele não é você, ele que te empurra para si mesmo depois de mostrá-lo seu reflexo. Chega a hora de parar de fugir e de olhar para o que tanto renegamos, chega o momento de termos a devida coragem de sair da vitimização e nos tornamos responsáveis, o que sempre fomos, mas antes não assumíamos.
A hora de assumir chegou.
Esta é a porta para uma mudança necessária.
Essa é a chave para o recomeço, para passar de fase e ir para o próximo aprendizado.
Todo vazio, toda queixa, toda dor e toda solidão pode ser tocada, curada, preenchida por si mesmo. 
Chegou a hora de se amar, não tarde para reconhecer sua beleza, sua grandeza, sua luz. Para rir consigo, aproveitar sua companhia, brincar e fazer bobeiras, curtir o silêncio e a paz interior.
Lembre-se que não importa quem esteve na sua vida, não eram as pessoas que estavam contigo que te faziam feliz, pois em muitos momentos também esteve infeliz ao lado delas. A sua felicidade depende de você, está com você, independente de quem te acompanha. Você havia momentos felizes e tristes ao lado dessas pessoas, assim como as terá sozinha, este faz parte do seu palco interno, sua vida interna e no final das contas o que conta é você mesmo.
Só uma pessoa que sabe ser individuo, pode e sabe partilhar em coletivo.
Quem é você para que partilhe com o outro?
Quem sou eu?
Sou uma infinidade de estrelas na escuridão, que brilha no céu, que resplandece, que ilumina, sou a lua imensa, apaixonante, forte e plena, mesmo que dependendo dos meses eu possa não vê-la desta forma... mas eu também sou a escuridão, o desconhecido, o vazio, a noite, a sombra, a dor e a solidão. 
Se conhecer é uma longa caminhada, acolher-se ainda mais, amar-se é o fim e a vida é começo.

Tudo que temos, os amigos, a família, as paqueras, o trabalho, o estudo, a diversão, tudo que nos rodeiam são nossas escolhas, são nossos momentos.
Como estamos escolhendo? Como estamos vivendo? De que forma nos amamos?
Precisamos sair da superfície e mergulharmos nas profundidades de nossas águas, encontramos a nossa cura, nos libertarmos e voarmos em direção a nossos sonhos com muita coragem para todos os novos aprendizados que vierem, pois eles são apenas uma porta para mais uma sala misteriosa de nós mesmos.

Boa viagem!
Porque a vida merece ser bem vivida e você merece ser amado.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

LOVE



LOVE CAN HURT SOMETIMES
LOVE CAN HEAL SOMETIMES


Nós demoramos uma vida inteira, inúmeras experiencias são necessárias, para que possamos olhar para nosso bebê. Essa nossa criança divina dentro de nós que estamos renegando-a e deixando-a aos cuidados de outras pessoas. Porque fugimos tanto de nós? Porque é mais fácil cuidar dos outros, amar os outros, ou porque é sempre mais fácil esperar que o outro seja o pai, a mãe que gostaríamos que desse mais, mais do que tanto já deu? Tantas lágrimas negadas forçadas pelos sorrisos vazios de agrado, aprisionando nossas mágoas, dores, perdas e sombras. Fica tão mais fácil olhar para o sol que não é nosso, para o diamante que não nos pertence, porque negar aquele que mais nos ama? A nós mesmos. Quanto nos machucamos, nos abandonamos, fugimos.... fugimos de olhar para olhos tão divinos dentro de nós. E, buscamos o divino fora... não temos a consciência expandida para ver o que há dentro de nós, ter coragem de percorrer as sombras com a certeza de que existe muita luz. Há tanta beleza dentro de seus olhos, tanta riqueza, tanto amor, tanta cura. O caminho para a cura é o interno, não se frustre se não tem se amado como deveria, ainda há tempo. Ainda tem tempo para pedir perdão por todas as vezes que você se abandonou, por toda vez que você deixou alguém te maltratar, por toda vez que você buscou fora de si alguma graça, alguma riqueza, algum amor, que nunca jamais será capaz de cuidar de um anjo como você.   Ainda tem tempo de se acolher porque a tua criança espera, te perdoa, te ama incondicionalmente, ainda que passe tanto tempo sem dá-lhe a atenção, ela te perdoa cada vez que você a machucou e está esperando que você não a deixe mais, não fuja mais. Ela quer ficar com você e não deixar-te mais sozinho, porque ela nunca te deixou, ela sempre esteve ali, esperando você voltar, esperando que você aprenda com a vida que o caminho do amor é o caminho da volta, da reconciliação consigo mesmo. Está na hora de você abrir os braços e aceitar todas as dores que sofreram juntas e segurar as suas mãos e promete-la jamais deixá-la, beije-a, cuide-a e veja em seus olhos toda sua beleza, esteja inteira, porque não há como seguir adiante desintegrada. Sofra, não fuja mais, mas sofram juntas, amem juntas, sorriem juntas e verá que mais nada há que buscar lá fora. 

Loving can hurt
Loving can hurt sometimes
But it's the only thing that I know
And when it gets hard
You know it can get hard sometimes
It is the only thing that makes us feel alive

We keep this love in a photograph
We made these memories for ourselves
Where our eyes are never closing
Hearts were never broken
And time's forever frozen still

So you can keep me inside the pocket
Of your ripped jeans
Holding me close until our eyes meet
You won't ever be alone
Wait for me to come home

Loving can heal
Loving can mend your soul
And it's the only thing that I know
I swear it will get easier
Remember that with every piece of you
And it's the only thing we take with us when we die

We keep this love in a photograph
We made these memories for ourselves
Where our eyes are never closing
Our hearts were never broken
And time's forever frozen still

So you can keep me inside the pocket
Of your ripped jeans
Holding me close until our eyes meet
You won't ever be alone
And if you hurt me that's okay baby
Only words bleed
Inside these pages you just hold me
And I won't ever let you go
Wait for me to come home

Oh you can fit me
Inside the necklace you got
When you were sixteen
Next to your heartbeat where I should be
Keep it deep within your soul

And if you hurt me
Well that's okay baby
Only words bleed
Inside these pages you just hold me
And I won't ever let you go





terça-feira, 16 de setembro de 2014

LUTO





Come up to meet you, tell you I'm sorry.
You don't know how lovely you are
I had to find you, tell you I need you
And tell you I set you apart
Tell me your secrets, and ask me your questions
Oh let's go back to the start

(All angels - The scientist)



Antes o que encara a morte e vive o luto, que o que vive de esperanças e perde o tempo da terra vivendo do morto, do passado,  violando o sepulcro daquele que pede descanso. Não o culpo, a dor é tanto quanto insuportável. A bendita fuga permite que o morto continue vivo, a tal esperança de quem não viu o corpo, não cultuou o morto. Àquela que se for chamada, vem, com toda sua potencia para atormentar os homens, àquela que foi deixada ao homem dentro da caixa de Pandora... Antes fosse também. Não só de espera vive o homem, é preciso viver e para isso é preciso também ter passado pela morte. Não há saída, quando se perde e se admite é preciso morrer junto para que possa haver uma nossa possibilidade de vida futura. Antes aquele que parte do que àquele que não vivifica o presente da vida. Tudo se tem tempo certo, maldito é o que antecede as coisas. Vive em suas próprias sombras.

E quando o amor se vai antes que a pessoa amada? Quem podes julgar ser o pior. O que se vai enquanto ainda existe amor ou quando este ultimo faz a passagem e deixa seus moradores na rua? Quem pode medir a dor? Não seria proporcional a quem sente e como sente? Tal, qual, acho ainda pior, aquele a quem o amor deixou, pediu time, parou e este o forçou a continuar, como esperança no coração de quem amou. Tão pior é quem ama o coração de quem já deixou de amar ou quem nunca amou e quando foi hora de deixar que o amor do peito partisse, segurou-o, morto, junto com o amado morto, vivendo uma vida de morto, infringindo a vontade do ultimo e dessacralizando a vida.

Condenado é aquele que manteve o amor, um anjo morto, nas costas à percorrer seus caminhos sem mais brilho, o corpo putrefazendo sob a própria pele no desejo de incorporar o que não se tem. Apego? Talvez. Ego? Pode ser. O ser, tão humano, não suporta perder, não se admite tanta fraqueza, não admite e não vê de que é apenas passagem e de que nada se tem, mas tudo se empresta de Deus. Tal qual a própria vida a quem não dá o devido valor. Quem pode viver o presente e sentir a dádiva da vida se está preso ao passado? Seja ele prazeroso ou doloroso, não existe mais, mas continua a existir dentro, preso, pela vontade destemida de esperar até quando não se possa mais. 

Apego... quando o que se tem é tão vivificante que não se tem mais prazer em viver sem. Teimosia... quando a vida diz basta, desvia, refaz seu caminho, e se quer manter-se estático... a relutância em morrer, ainda que velho demais esteja e é preciso renascer. Mas ainda que ache escolher, o tempo, senhor de todos os destinos, o livre arbítrio teu fiel amigo, caminham juntos, e no momento certo para o ser que caminha na dureza da busca pelo morto, chega. Caminha sem saber, intuição, levado, chega até o cemitério de sua alma e encontra o morto. O amor morto, o amado morto, e percebe-se... há sim, há hora para tudo. Não à toa a demora, era preciso fortalecer os músculos para a batalha. O encontro com a parte mais obscura de si, sofrida, temida, escondida num cantinho do coração... segurando doenças e adoecendo junto. Percebe-se que se viveu de passado, de que tudo está morto, de que só lhe restam lembranças, de que a vida segue enfrente.




Sob o olhar, jorro de lágrimas, aquelas presas por tanto tempo na esperança, esperando que um dia não caísse, de que um dia o sorriso lhe abrisse, como se fosse ele senhor do seu próprio destino, como se fosse mais que Deus, rompendo o livre arbítrio e controlando tudo. Ilusão de si mesmo. Nem Deus, energia criadora de todo universo, é capaz de controlar tudo. Pois, energia não conhece controle apenas flui. 

"Say something I'm giving up on you"

Quantas vezes fugimos quando deveríamos ter enfrentado? Coragem de enxergar a verdade e sermos francos conosco. Saber o que se sente, abraçar a própria fraqueza e imperfeição. Dizer o que se é preciso, para si mesmo, para o outro, quebrar o Ego, o orgulho, a ilusão de fortaleza... é na fraqueza que nos sentimos fortes. Reconhecer os próprios limites, a pequenez, deixar o Ego e o desejo de necessidade de ser reconhecido, não é preciso, somos simples demais para desejar reconhecimento maior. Somos privilegiados demais pelo presente da vida para desejarmos mais.

As vezes na vida, muitas vezes, precisamos virar páginas e, quando preciso, terminar o livro. Existem livros que quando nos apaixonamos, nos apegamos, precisamos nos libertarmos deles quando chega-se ao fim. É preciso doar, vender, jogar fora e não guardar para posteriormente ser lido. Mas ter a coragem de ficar apenas com a lembrança e seguir para o próximo, mesmo que nunca encontre um que ame mais, é preciso deixá-lo ir embora...

You are the one, that i love....  And I'm saying goodbye


 E desistir dele quando ele mesmo solicita. É preciso respeitar o querer do outro.

I'll be the one, if you want me to

É na conversa consigo e com o outro, é no escutar a si mesmo e o outro, é nessa inter-relação que terminamos o que um dia começou(amos), que fechamos livros de nossa autobiografia, que enterramos e fazemos o luto das coisas já mortas que carregamos por tanto tempo, nos autoflagelando na não permissão de se viver a vida presente. Ser coragem de entender que nada é como se quer, como se espera, como o ego deseja. E que a graça da vitória está no caminho até alcança-la. Assim como a graça e a beleza da morte é a vida que se viveu, o percurso que se traçou, as lágrimas, as dores, as mortes, os sorrisos, as alegrias e as renascidas que se passou no livro da vida. Precisamos estar prontos para morrer consecutivamente em vida, para que quando realmente formos, nos desapeguemos do passado, e façamos a passagem, voando livre, nos libertando.

Say something....

Muitas vezes esperamos respostas para nossas perguntas, esperamos, na esperança, a palavra do outro para que não somente realizemos a nossa ânsia e êxtase, mas sobretudo para que nos libertemos. 
A morte, é a mais forte purificação da vida, somente através dela é possível viver novamente, a vida depende da morte para renascer, para ser, para existir e ela regula toda a juventude e brilho do presente.

A vida ensina o valor da morte, daqueles que amamos, de nós mesmos e dos sentimentos que já velhos precisam rejuvenescer. Nosso caminho é em direção a vida... portanto é preciso morrer... sempre que chega a hora. Nascemos para voar e para desenjaular os que prendemos, nascemos como cisnes que vivem sobre as águas das emoções, seguras, mas estão criando forças para o voo. O céu é nosso lugar o voo é a nossa mais verdadeira viagem, em direção a paz. 




Desista do outro, desista de si mesmo e se permite ser um novo alguém que não desiste de ser feliz e de fazer o outro voar livre em direção à sua própria existência.




sexta-feira, 29 de março de 2013

Paralisia fatal






Permaneço em linha tênue que tenciona e antes de partir... Folga
A tortura bombardeia meu peito tornando-o, antes de morto, vivo demais.
Permanece o desejo em mim que se parta, enfim,
E que em mim haja a possibilidade do novo.

Mas o medo me traz de volta para a calmaria das perigosas águas
Os pés não se equilibram mais, e o vento que balança já não é quente nem sedutor
Não traz riso eufórico junto à lágrimas de dor.

É tanto mais ira que vive desejando romper e recua antes do fim
Existe em nós o desejo da pausa, se vai o trágico que antes vivia,
estagnar a vida em tensões outras que não produzem mais poesias.
Não, não há mais ânimo para esticar o elástico já frouxo
O corpo pede mais movimento do que se pode-lhes oferecer,
No entanto pesa com tal sedução,
 que se quer, ainda que morto, resguardar-se ao chão e perecer.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

I feel i'm lost.




Viver como se através desse vidro-espelho visse, se visse em algum outro lugar, em alguma outra pessoa, em algum outro estado.
Duro ser o que se é, porque não pode-se ser o que quer. Presos sempre, tão envolvidos em sonhos, tão lindos, mares calmos, lugares onde jamais irá. Apenas os livros conhecerão aquelas palavras, aqueles sorrisos, aquela paisagem. Presos em suas miseras existências, comendo cada dia
ilusões ficticias, produzindo-as para aliviar a dor de nunca ser nem viver os grandes sonhos. E a cada passo vai-se pro habismo, viver desejando fazê-lo itensamente sem saber que amanhã pode ser o ultimo, vivendo tão insatisfeito, e o tempo enimigo eterno não lhe deixa fazer o que precisa. Arriscar, quantos passos para cair na loucura e deixar de acreditar que pode trapacear a realidade?
Tão duro sentir aquela planta nova, diferente, que deseja ser aplaudida, irromper o peito querendo nascer e morrer aos poucos por falta de oxigênio, não há mais como respirar.
Existência fútil, ser humano vazio , sempre em busca do perdido, sempre encontrado e perdido, efêmera felicidade, duradouro sofrimento em buscar, sempre em busca.
Sempre. Existência patética, vitórias patéticas, talvez só válidas pela capacidade e perversidade dada de poder sonhar, imaginar, viver em fantasia, mas tendo a consciência de ser apenas ela, sempre.




O ser humano é tão forte, é lindo admirar sua luta insana pela felicidade e é mais insano sabendo que estão perdendo seu tempo, mas afinal o que seria da vida sem a luta?
É incrível sua capacidade de se erguer, de ter esperanças, de continuar acreditando que um dia as coisas podem mudar e mais ainda que pode chegar a mudar seus destinos. Tão ironico e tão triste vê-los caminhando num deserto, numa eternidade de deserto imaginando que ao redor existe algum paraíso a ser encontrado. É invejável a sua força, a sua coragem, a sua capacidade de continuar vivendo , de apreciar a vida, ainda que seja apenas viver seus instintos, e pior, tendo consciência de sua miserável vida.
Uma eternidade de sofrimento, de feridas, de mágoas e uma pontada de esperança de beleza, de bondade, de graça.
Eu os admiro! Admiro a capacidade de se levantar quando vêem tudo perdido. Tantas lágrimas e ainda encontram motivos pra sorrir, ainda que imbecis, ainda que estejam sempre fugindo, admiro a capacidade deles a força de continuar seguindo em frente.



Quando a noite tiver chegado.
E a terra estiver escura,
 E a lua for a única luz que veremos,
 Não, eu não terei medo.
 Não, eu não terei medo