Permaneço em linha
tênue que tenciona e antes de partir... Folga
A tortura bombardeia
meu peito tornando-o, antes de morto, vivo demais.
Permanece o desejo em
mim que se parta, enfim,
E que em mim haja a
possibilidade do novo.
Mas o medo me traz de
volta para a calmaria das perigosas águas
Os pés não se
equilibram mais, e o vento que balança já não é quente nem sedutor
Não traz riso
eufórico junto à lágrimas de dor.
É tanto mais ira que
vive desejando romper e recua antes do fim
Existe em nós o
desejo da pausa, se vai o trágico que antes vivia,
estagnar a vida em
tensões outras que não produzem mais poesias.
Não, não há mais
ânimo para esticar o elástico já frouxo
O corpo pede mais
movimento do que se pode-lhes oferecer,
No entanto pesa com
tal sedução,
que se quer, ainda que morto, resguardar-se ao
chão e perecer.
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