Não há nada a dizer
Quando não se houve confidências
De olhar, de toque, de palavras.
Não há nada a fazer
Quando se jogamos um nos braço do outro
No vazio de respostas e de perguntas, no vazio da alma
E nos soltamos por alguma razão desconhecida.
Não há nada a refletir
Pois não foram construídas estradas
Nem lugares de paradas dentro do ser.
Há algo a calar?
Talvez, em alguma ponta desse laço
Tenha ficado algum nó
E não há nada que se possa fazer
Quando se desejou tanto ser livre,
Mas na prega sentiu prazer.
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