Ha tanto tempo acostumada a sentir o vazio da alma,
A esperar brisa leve em dia quente
A roupa já desgastada de tanta maratona
Abraçada a um sorriso partido pelos golpes da vida.
A vida, azia de quem comeu demais, mal digerido,
Amargura, sabor de quem almejou provar coisa melhor,
Mas o corpo é cheio de ironia
E o espirito de respostas esguias.
Que canto, não há mais pássaros no céu;
A palavra não sublima a sensação
Quando desconhecemos seu endereço.
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